segunda-feira, 7 de julho de 2008

A Fonte da Água Viva!


Muitos rodeiam a fonte, mas poucos entram nela.

Disse Jesus: “...mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna” (João 4:14).

Muitos falam de Cristo e poucos convertem. Muitos dizem serem cristão, poucos conhecem a Cristo. Quem conhece é conhecido.
Muitos sabem que existe uma fonte de águas vivas, poucos bebem dessa água.
Este mesmo fenômeno, aliás, se repete no mundo inteiro: Quase todo o ocidente, europeu americano e America do Sul, se dizem cristão; muitos lêem os Evangelhos, fazem sermões, conferências e escrevem poesias sobre os ensinamentos de Jesus – mas quantos orientam a sua vida pelas grandes verdades de Cristo?

Quantos desistiram dos seus sonhos para realizar o sonho de Cristo?
Quantos renunciaram sua vontade para fazer a vontade de Cristo?
É fácil andar ao redor da fonte, espelhar-se em suas águas, contemplar a sua limpidez – sem beber uma gotinha das suas águas vivas. Difícil é descer ás profundezas da fonte, beber da sua vida e vitalizar com ela todos os setores da vida.

No diálogo com a samaritana, disse Jesus: “Se tu conhecesses o dom de Deus e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva, e essa água se tornaria em ti uma fonte de águas vivas, jorrando para a vida eterna”.
No princípio, as águas parecem fluir de fora para dentro de nós; no fim, porém, verificamos que se formou dentro de nós mesmos uma fonte de águas vivas, que nós mesmos somos uma nascente – e então essas águas jorram de dentro para fora, beneficiando também os outros.

Ninguém pode ser beneficente antes de ser benevolente.
Ninguém pode fazer bem aos outros se não for bom em si mesmo.
Ninguém pode fazer transbordar as suas águas, se não tiver plenitude delas.
Ninguém pode dar o que não tem.
Somente a plenitude interna é que pode transbordar externamente.
Somente a consciência mística pode transbordar em vivência ética.
Quem não descer à profundeza da fonte, perde o seu tempo em rodear a fonte.


Por José Ribeiro (Tio Ribeiro) - Patos de Minas - MG

http://www.projetoresgatar.com.br/

Um comentário:

José Ribeiro de Souza disse...

Jesus traz fogo e dissensão á terra

Cuidais vós que vim trazer paz á terra? Não, vos digo, mas, antes, dissensão. Porque, daqui em diante, estarão cinco divididos numa casa: três contra dois, e dois contra três. O pai estará dividido contra o filho, e o filho, contra o pai, a mãe, contra a filha, e a filha, contra a mãe, a sogra, contra sua nora, e a nora, contra sua sogra. (Lucas 12:51-53).

Quando nascemos de novo da água do batismo, e do Espírito Santo, como disse Jesus, em João 3:3-6; tornando uma nova criatura em uma nova família; a família de Deus.
Logo o ego humano se revolta contra o Eu divino, tentando impedir uma “subversão”; porquanto, como diz a Bíblia , o ego (carne) é o pior inimigo do Espírito, Gal. 5:16-26. Sendo que a carne anticrístico é “o dominador deste mundo, o poder das trevas” , sendo que a carne “tem poder sobre vós” – é inevitável que o homem profano não tolere ser deposto do seu governo pelo homem sagrado, mobilizando contra o homem crístico todas as hostes anticrísticas. Nenhum ego mental tolera a transmentalização, a soberania do Eu Espiritual; toda a estratégia do Anti-cristo é uma guerra contra o Cristo em todas as frentes. O Cristo é considerado como um invasor ilegal nos domínios do Anticristo.
E, não raro, essa guerra do ego contra o Eu se projeta também para o plano externo e social, dentro da mesma família, quando em alguns dos seus membros nasceu de novo, e em outros não. Neste sentido afirma Jesus: “Os inimigos do homem são os seus parentes de casa”.
Inúmeras experiências na vida de cada homem comprovam essa discórdia entre pessoas da mesma família. O ego só conhece parentesco carnal, nada sabe de afinidade espiritual. Ou, no dizer de Paulo, “carne e sangue não podem herdar o Reino de Deus”.
E então os homens nascido de novo se sentem como solitários no meio de um mundo anticrístico. Mas, a sua solidão é uma solidão profundamente feliz.