segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Não se mate. Apenas morra!

Jesus disse. Portanto, não adianta. Se não morrer, não nasce. Se não morrer, fica só. E não dá o fruto da vida, o fruto do ser, que é a manifestação crescente do ser na tomada da consciência transformadora. Mas se morrer, esse dá muito fruto; pois a vida da semente que hoje somos, só se manifesta se tivermos a coragem-fé de morrermos para a mentira de ser, entregando-nos à morte, que na existência significa a desistência de toda justiça própria, de toda auto-justificação, de toda fantasia sobre nós e o mundo; bem como das fantasias do “si - mesmo”; e também desistirmos das importâncias de nossos próprios pensamentos ou sentimentos, mergulhando assim no abismo da fé, que é chão para andar apenas segundo a Palavra.

Ora, esse morrer que faz nascer é crescente em nossa percepção. Mas se estabelece pela decisão interior que possamos fazer de buscar dar nome aos nossos sentimentos todos, sem deixarmo-nos levar pelos impulsos românticos e auto-enganados que nos afastem da verdade, ou que nos levem a fazer transferência de responsabilidade para fora de nós.

Nossa morte tem na Cruz sua expressão de poder e de inclusão. De inclusão pelo que Jesus fez; e de expressão de poder, pois, manifesta de modo histórico e dramático o e os atos de morte e de entrega que temos que fazer um dia, para termos que fazer todos os dias, sempre.

Jesus desconstituiu o poder da morte pelo poder de Seu viver-morrer sem o espírito da morte!

Mas nossa morte deve ser também desistência das vaidades e tolices das importâncias deste mundo.

Ora, isto significa somente celebrar em si mesmo o que é conquista da verdade interior.

Se o ser cresceu para dentro de Deus em conhecimento e amizade, então eu ganhei. Se não, então mesmo conquistando tudo ante todos, eu não ganhei nada.  

Não há esforço em morrer. Para morrer basta desistir. Desistir, nesse caso, daquilo que é a morte se maquiando de vida.

Entretanto, se por todos os meios e modos o individuo não se move em seu ser, se não se converte, se não se deixa morrer, conforme o dia e a necessidade da hora — pode chegar a hora do amor de Deus se manifestar a ele como um morrer mortal, fulminante, existencialmente apocalíptico, a fim de sepultá-lo à força, posto que somente conhecendo a morte como manifestação candentemente dramática, essa pessoa morrerá, por já ter morrido para o mundo; e, assim, quem sabe, possa aproveitar a chance de ter sido feita morta de algum modo para a percepção dos outros, para, então, viver segundo Deus, conforme é o chamado da vida, e que pode ser atendido sem a necessidade de intervenções dramáticas de morte para a vida, mas apenas pela decisão-consciência-ato-verdade de todos os dias de nossa existência, entregando-nos ao morrer.

Se não for assim, tudo o mais de “bom” terá aparência de sabedoria, de piedade, de elegância, de intelectualidade, de fervor, de humanidade, de indulgência, de sensibilidade psicológica, de belas construções de sentimento, de leveza no dizer as coisas, de poesia, de bons ideais, de alvos estabelecidos; ou do oposto de tudo isso, o que nos levaria a mais indelével e charmosa anarquia — mas ainda deixa o individuo vivo para o “si - mesmo”.

Sim! Cada vez mais vivo segundo o “si - mesmo”; posto que o “si - mesmo” se alimenta de cada uma das coisas que eu acima mencionei.

Assim, termino como comecei, pois esta é uma viagem que vai espiralada na horizontal, e que cresce como se fosse um tubo que virará um cone, mas que leva a pessoa outra vez e outra vez pela mesma rota de antes, só que na dimensão de sua atual fase na jornada cronológica; ou seja: histórica.

Portanto, repito:

Em cada frase eu quis dizer o que disse. Assim, perdão, mas se não entendeu, leia outra vez.

Caio

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Diversão ou Crueldade ?!



Os rodeios são promovidos como exercícios de coragem e valentia da habilidade humana em conquistar as bestas ferozes e indomadas do velho Oeste. Na realidade, os rodeios não são nada mais do que uma exibição manipulada do domínio humano sobre os animais, mal disfarçado de "entretenimento". O que começou no final do século XIX como um concurso de habilidades entre cowboys se transformou num show motivado por ganância e lucro.



AS ACROBACIAS

Os eventos padrão de um rodeio incluem laçar um bezerro, corpo a corpo com um novilho, montar um cavalo e um touro sem arreios, selar um potro chucro e ordenhar uma vaca selvagem.Os animais usados nos rodeios são artistas prisioneiros, a maioria dócil, mas compreensivamente desconfiados dos seres humanos devido ao tratamento áspero que receberam. Muitos desses animais não são agressivos por natureza; eles são físicamente forçados a demonstrar um comportamento selvagem para fazer os cowboys parecerem corajosos. 

Os organizadores de rodeios alegam que o animal trabalha apenas por oito segundos, como se não houvesse centenas de horas de treinos não supervisionados, muitas vezes, com o mesmo animal. Eles contestam também que os animais utilizados são selvagens e que pinoteiam por índole. Caso fosse verdade o sedem não seria necessário e o animal não pararia de pular após a retirada do mesmo.

Laçada de bezerro: animal de apenas 40 dias é perseguido em velocidade pelo cavaleiro, sendo laçado e derrubado ao chão. Ocorre ruptura na medula espinhal, ocasionando morte instantânea. Alguns ficam paralíticos ou sofrem rompimento parcial ou total da traquéia. O resultado de ser atirado violentamente para o chão tem causado a ruptura de diversos órgãos internos levando o animal a uma morte lenta e dolorosa.


LAÇO EM DUPLA 

Dois cowboys saem em disparada, sendo que um deve laçar a cabeça do animal, e o outro as pernas traseiras. Em seguida os peões esticam o boi entre si, resultando em ligamentos e tendões distendidos, além de músculos machucados. 

Bulldog: dois cavaleiros, em velocidade, ladeiam o animal que é derrubado por um deles, segurando pelos chifres e torcendo seu pescoço. 



FERRAMENTAS DE TORTURA

Agulhadas elétricas, um pedaço de madeira afiado, ungüentos cáusticos e outros dispositivos de tortura são usados para irritar e enfurecer os animais usados nos rodeios,com o objetivo de mostrar um "bom show "para a multidão.



SEDEM OU SEDENHO 

É um artefato de couro ou crina que é amarrado ao redor do corpo do animal (sobre pênis ou saco escrotal) e que é puxado com força no momento em que o animal sai à arena. Além do estímulo doloroso pode também provocar rupturas viscerais, fraturas ósseas, hemorragias subcutâneas, viscerais e internas e dependendo do tipo de manobra e do tempo em que o animal fique exposto a tais fatores, 

pode-se evoluir até o óbito. 


OBJETOS PONTIAGUDOS 

Pregos, pedras, alfinetes e arames em forma de anzol são colocados nos sedenhos ou sob a sela do animal. 

Peiteira e sino: consiste em outra corda ou faixa de couro amarrada e retesada ao redor do corpo, logo atrás da axila. O sino pendurado na peiteira, constitui-se em mais um fator estressante pelo barulho que produz à medida em que o animal pula. 



ESPORAS

Às vezes pontiagudos, são aplicados pelo peão tanto na região do baixo-ventre do animal como em seu pescoço, provocando lesões e perfuração do globo ocular. 



CHOQUES ELÉTRICOS E MECÂNICOS 

São aplicados nas partes sensíveis do animal antes da entrada à arena. 

TEREBENTINA, PIMENTA E OUTRAS SUBSTÂNCIAS ABRASIVAS 

São introduzidas no corpo do animal. 

GOLPES E MARRETADAS 

Na cabeça do animal, seguido de choque elétrico, costumam produzir convulsões no animal e são o método mais usado quando o animal já está velho ou cansado. 

Esses recursos que fazem o animal saltar descontroladamente, atingindo altura não condizente com sua estrutura, resultam em fratura de perna, pescoço e coluna, distensões, contusões, quedas, etc.

Segundo a Dra.Irvênia Prada, que foi por muitos anos Professora Titular da Faculdade de Medicina da USP e tendo mais de uma centena de trabalhos publicados em Anatomia Animal, ao observar as fotos dos animais em plena atividade no rodeio declarou: "os olhos dos animais mostram uma grande área arredondada, luminosa, consequente à dilatação de sua pupila. Na presença de luz, a pupila tende a diminuir de diâmetro (miose). Ao contrário, a dilatação da pupila (midríase) acontece na diminuição ou ausência de luz, na vigência de processo doloroso intenso e na vivência de fortes emoções (medo, pânico..) e que acompanham situações de perigo iminente, caracterizando a chamada Síndrome de Emergência de Canon. No ambiente da arena de rodeio, o esperado seria que os animais estivessem em miose, pela presença de luz. Assim, a midríase que exibem é altamente indicativa de que estejam na vigência da citada Síndrome de Emergência, o que caracteriza o sofrimento mental."

FRENTE AO MITO

Num estudo conduzido pela Humane Society of the United States, dois cavalos conhecidos pelos seus temperamentos gentis foram submetidos ao uso da cinta no flanco. Ambos pularam dando coices até a cinta sair. Então vários cavalos do circuito de rodeio foram liberados dos currais sem a cinta no flanco e não pularam nem deram coices, mostrando que o comportamento selvagem e frenético dos animais é induzido pelos cowboys e promotores dos rodeios.


O FIM DA TRILHA

O médico veterinário Dr. C.G. Haber, que passou 30 anos como inspetor federal de carne, trabalhou em matadouros e viu vários animais descartados de rodeios sendo vendidos para abate. Ele descreveu os animais como "tão machucados que as únicas áreas em que a pele estava ligada à carne eram cabeça, pescoço, pernas e abdome. Eu vi animais com 6 a 8 costelas quebradas à partir da coluna, muitas vezes perfurando os pulmões. Eu vi de 2 a 3 galões de sangue livre acumulado sobre a pele solta. Estes ferimentos são resultado dos animais serem laçados nos torneios de laçar novilhos ou quando são montados através de pulos nas luta de bezerros." 

Os promotores de rodeio argumentam que precisam tratar seus animais bem para que eles sejam saudáveis e possam ser usados. Mas esta afirmativa é desmentida por uma declaração do Dr. T.K. Hardy, um veterinário e às vezes laçador de bezerros, feita à revista Newsweek: "Eu mantenho 30 cabeças de gado para prática, a U$200 por cabeça. Você pode aleijar três ou quatro numa tarde... É um hobby bem caro." Infelizmente existe um fornecimento constante de animais descartados à disposição dos promotores de rodeios os quais tiveram seus próprios animais esgotados ou irremediavelmente feridos. Conforme o Dr. Harber documentou,os circuitos de rodeio são apenas um desvio na estrada dos matadouros.


ESCOLHAS E OPORTUNIDADES 

Embora os cowboys de rodeio voluntariamente arrisquem-se a sofrer injúrias nos eventos em que participam, os animais que eles usam não têm esta escolha. Em 1986, no rodeio de Calgary em Alberta no Canadá, um dos maiores rodeios da América do Norte, oito cavalos foram mortos ou fatalmente feridos num acidente numa corrida de carroças. Pelo fato da velocidade ser importante em vários rodeios, o risco de acidentes é alto. 

Bezerros laçados quando estão correndo a mais de 27 milhas por hora, têm seus pescoços tracionados para trás pelo laço, geralmente resultando em injúrias no pescoço e costas,contusões, ossos quebrados e hemorragias internas. Bezerros ficam paralíticos devido à lesão de coluna vertebral ou suas traquéias ficam parcialmente ou totalmente machucadas. Bezerros são usados apenas em um rodeio antes de voltarem ao rancho ou serem sacrificados devido aos ferimentos.

Os cavalos dos rodeios geralmente desenvolvem problemas de coluna devido aos repetidos golpes que sofrem. Devido ao fato de cavalos não ficarem normalmente pulando para cima e para baixo,existe também o risco de lesão das patas quando o tendão se rompe. 

As regras da associação de rodeios não são eficazes na prevenção de lesões e não são cobradas com rigor, nem as multas são severas o bastante para evitar maus tratos. Por exemplo, se um bezerro é ferido num torneio, a única punição é que o laçador não poderá laçar outro animal naquele dia. Se o laçador arrastar o bezerro, ele poderá ser desclassificado. Não há regras protegendo os animais durante as provas e não há nenhum observador objetivo ou exames requisitados para determinar se um animal foi ferido num evento.



Notas: 


1.Human Society of the United States, interview with C.G. Haber, DVM (Rossburg, Ohio),1979 

2."Rodeo :American Tragedy or Legalized Cruelty?" The Animals Agenda, March 1990 

3.Dr. E.J. Finocchio, DVM, Letter to Rhode Island State Legislature. Feb. 28, 1989 

4."Rodeo Critics Call It "Legalized Cruelty", San Francisco Chronicle, June 25, 1981 

5.Lipsher, Steve, "Veterinarian Calls Rodeos Brutal to Stock" Denver Post, Jan 20, 1991 

6.Schmitz, Jon "Council Bucks Masloff’s Veto On Rodeo Bill" Pittsburgh Press, Nov27, 1990 

Fonte: SUIPA - Sociedade União Internacional de Proteção aos Animais 

PETA - People for Ethical Treatment of Animals 
Instituto Nina Rosa 



Tradução: Luiziania de C.M.de Barros 

SAIBA MAIS: 


sexta-feira, 13 de maio de 2011

DOMINGO NO PARQUE . Primeira de muitas edições! IDE! VAMOS?!


Acontece no próximo domingo, dia 15 de maio de 2011 entre 9H às 16H no Parque Municipial do Mocambo, a primeira edição do DOMINGO NO PARQUE. 


O projeto – DOMINGO NO PARQUE – é uma realização da Prefeitura de Patos de Minas, através da Secretaria de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer e tem como objetivo facilitar o acesso da população à arte e a diversão. A idéia central é proporcionar lazer e cultura, aproximar as famílias, integrar amigos e diversificar a programação de um domingo por mês.   


Além da proposta cultural, o projeto também foi elaborado para reduzir os índices de inatividade física; conscientizar e incentivar um estilo de vida mais saudável, viabilizando espaços acessíveis à prática da atividade cultural, esportiva, da saúde e do lazer; assim podemos reduzir índices de violência urbana, favorecendo a qualidade de vida e a inclusão social.

O projeto DOMINGO NO PARQUE pretende integrar o homem à natureza, interligando-os através do equilíbrio e do respeito mútuo. O espaço pretende unir os habitantes dos quatro cantos da cidade, bem como agregar todas as classes sociais urbanas, para que possam desfrutar das atividades culturais, esportivas e de lazer oferecidas pelo projeto. É em sintonia com essa idéia que o Projeto DOMINGO NO PARQUE espera sociabilizar todos os patenses em torno de uma rica e diversificada programação cultural gratuita, que agrada a toda família.




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Se aquí, no post acima, você consegue enxergar a praticidade da mensagem das boas e novas a toda criatura, a todos os seres criados = CRIATURAS - você tem decifrado, pela renovação da mente, a essência da instrução do Mestre, quando disse: "Íde por todo o mundo e fale boas e novas a toda a criatura" (...) . O chamado aquí é para írmos e propiciarmos o bem a todos os seres criados, a começar pelas boas ações e encontrando nas belas palavras a consequência das oportunidades que as boas ações sempre produzirão.


Pensar nas Boas e Novas para a nossa geração  sendo materializadas, quase sempre se torna desconfortável demais para nós, visto que o "deus" desse presentre século, da nossa geração, continua conseguindo cegar o entendimento de muitos, afim de que estes se conformem, confortavelmente aos belos sermões de domingo transferindo suas responsabilidades pessoais e sociais do "IDE" para os "irmãos que têm esse  chamado". Lamentável é conformar com esse discurso fajuta e contraditório de conceber as boas novas, unicamente, na ótica moral e comportamental, entendendo essas duas como bases para se viver bem com Deus.

A mais de dois mil anos atrás, a boa palavra se materializou à sociedade com belas atitudes, para nos ensinar o mesmo. "O verbo se fez carne e habitou entre nós"
Entendo que a convicção sem  ação é sinônimo de
auto-enganação, tal qual "a fé sem a obra é morta".


Tomara em todo tempo estejamos abertos para a  renovação de mente, no que se refere à essência do IDE, pronunciado por Jesus Cristo, a palavra que se materializou.


Ide! Vamos?!




Paz Perfeita a todos! 
Hebreu





 



quinta-feira, 28 de abril de 2011

Eeebaa! Pic Nic no Parque do Mocambo!


Estaremos nos encontrando no próximo sábado, dia 30 de Abril às 15H no Parque do Mocambo
Traga seu lanche, seu brinquedo, sua amizade, companhia e seja muito bem vindo!  

terça-feira, 5 de abril de 2011

com vivência ...


Na última sexta-feira, 08 de abril, estivemos na praça da lagoa da rodoviária pra um tempo  relacional, regado a violão, gaita, boa prosa, pães de queijo, chá, café e convivência.



A proposta é relembrar e incentivar, de forma espontânea, o relacionamento e convivência entre nós mesmos, se projetando, consequentemente a tantos outros que vivem em contextos tristes de exclusão na sociedade.



A intenção maior desses encontros mensais é promover ocasiões no intuito de levar, através de ações simples, a esperança e o amor sem  "catiras" e nem propaganda religiosa proselitista.


Em um mundo voltado para o individualismo e relações banalizadas pela virtualidade, o que nos resta é relembrar nosso papel como seguidores do Mestre Jesus, de tochas estendidas no obscuro da existência e temperos de esperança aos que querem desistir.


Penso que melhor que ganharmos mais pessoas pra Jesus, é ganharmos mais de Jesus nas pessoas.


Convido a você que tem o coração aberto e disposto a  nos encontrarmos no próximo mês.  


Breve, a postagem com o endereço do local onde estaremos nos encontrando no mês de maio para o próximo espaçocomvivência.


Paz Perfeita a todos!
Hebreu