sexta-feira, 9 de abril de 2010

Juntos . Café da Manhã . Essência da Páscoa !



Nesse domingo, dia 11 de abril, nos encontraremos para um café da manhã juntos, regado à boa música e coração agradecido, sempre, pela VIDA e pela ocasião da manhã onde nos encontraremos, se ELE assim nos permitir. 

Quem quiser participar,favor entrar em contato pelos telefones abaixo, até sábado 12H. 

Abaixo um breve texto do nosso amigo-irmão Fonseca, pra refletirmos. Confira e comente, se quiser.

A Páscoa desde o seu surgimento foi celebrado nos lares, pelo pai e os demais da família. Páscoa era uma festa alegre, feliz, era o dia em que Deus os tinha libertado.

Era a última Páscoa de Jesus Cristo e é possível ver Nele a saudade tão peculiar que antecede os que se vêem diante da iminência da morte.

Assim Jesus vai para o lar de um homem que cede o cenáculo da casa para que Ele e os Seus pudesse fazer sua última celebração. A saudade apertava o Seu íntimo.

Ali, na intimidade com os Seus, Ele subverte o sentido da Páscoa, até então, e ao invés de carne de carneiro, Jesus pega apenas um pão, o parte e dá aos Seus discípulos dizendo que, ao contrário da carne de carneiros, a partir daquele instante seria a Sua própria carne partida como se parte o pão e come.

Semelhantemente, Ele pega o cálice de vinho e mais uma vez subverte a Páscoa judaica e troca o sangue de carneiros pelo suave sabor do vinho representando o Seu próprio sangue que seria derramado e bebido. Sim, bebido.

Essa seria a Páscoa dos discípulos de Jesus Cristo. Essa seria a libertação de todas as coisas que prendem o homem a qualquer símbolo, de qualquer natureza, espiritual ou secular, a algo que o aproximasse de Deus.

Não, não seria mais assim. Daquele instante em diante seria APENAS em espírito e em verdade.

O judeu não seria mais judeu, assim como o cristão não pode ser mais cristão, o católico não pode ser mais católico, o evangélico não pode ser mais evangélico, o espírita não pode ser mais espírita...

A Páscoa de Cristo celebra-se a morte de Jesus Cristo apenas, e se Dele eu como a carne e bebo o sangue, é somente Ele que gera vida em mim, mesmo que sejam outros que me sirvam tal Ceia.

O que serve não pode ter direito sobre o que recebe, pois da Ceia alimenta-se, também, e seria pisar o sangue do sacrifício que o outro toma para si mesmo.

Da mesma sorte, o que recebe não pode sentir-se em qualquer dívida para com o que lhe estende a Ceia, porque o que representa tal ato é o compromisso até à morte de um Filho que tudo deixou por causa de cada um dos que nos servimos da Sua Páscoa.

Caso contrário, todas as vezes que eu comer do pão e beber do cálice vai haver alguém que esteja inquirindo se estou apto ou não a cear, colocando-me novamente debaixo de um jugo de homens que nem sequer conseguem desatar as sandálias de Quem por mim fez tal sacrifício.

Nem se fosse o maior dos profetas.

A Páscoa sempre foi uma festa alegre. A Santa Ceia, a nossa Páscoa, deve ser a reunião das alegrias que em Jesus Cristo, apenas Nele, chegaram na caminhada até aqui e não diz respeito a ninguém como até aqui Jesus Cristo conduziu cada um com a mania que Ele tem de ter misericórdia de quem Ele quer ter misericórdia.

Ambientes assim são mais solenes. Em ambientes assim ninguém precisa esconder-se de ninguém, afinal, ninguém está olhando para o arrependimento e perdão que está havendo no coração do outro, posto que no seu próprio vai sentindo-se curado por não ter tempo de olhar o cisco no olho de quem está ao lado, visto que a trave de cada um, o fardo de cada um sempre é mais pesado para quem carrega.

Ambientes assim é carregado de amor, porque quem a muito é perdoado, muito ama. Mas quem tem poucos pecados para ser perdoado, pouco ama, como disse Jesus a Simão, o leproso.

Em ambientes onde existe escrutínio alheio ninguém pode se derramar, como Maria Madalena, por causa dos seus pecados. Precisa apresentar-se sempre “santo” para a platéia.

Porém ambientes de pecadores é carregado de amor porque multidão de pecados são perdoados...

Essa é a verdadeira alegria da Páscoa de Jesus Cristo. De Nele poder reunir muita gente remida por Ele, gente grata, agradecida a Ele, cuidando apenas de que o perdão que enche seus corações a ponto de doer, não esvazie, jamais, para que tal dor permaneça para sempre, sentindo a mesma saudade por Ele apertando os nossos corações de gratidão por Quem nos libertou desse império de trevas e nos transportou para o Reino do Filho do Seu Amor.

Feliz Páscoa a todos.

Fonseca.

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